sábado, 29 de agosto de 2009

DEZ COISAS TÃO SIMPLES QUANTO ESSENCIAIS À VIDA!

Leia e reflita nessas coisas e serás bem-sucedido em tudo...

1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que você demore muito a ver os resultados;

2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;

3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;

4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação a dinheiro e poder;

5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver... Seria como fugir de Jesus;

6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malicia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;

7. Cuidado com todas as raízes perversas... Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;

8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver...; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;

9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas... Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;

10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.

Estas são coisas simples e vitais... E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem; posto que seu fluxo de energia decorra da fonte do que é em Deus.

Nele,

por Caio Fabio

A Perfeita Imperfeição da Igreja!


Bem, esses dias tenho pensado muito na questão da igreja, por que as coisas são estranhas?
Por que pessoas as vezes te tratam mal quando você dá uma ideia boa para ajudar a mocidade? Por que o pastor trata mal os membros mais simples de sua igreja?

Por que tentam mudar o que esta escrito na bíblia?

As coisas andam muito estranhas, pessoas fazendo coisas que não combinam com um caráter cristão e todos acham isso normal. As pessoas não fazem mais as coisas de coração, só fazem porque o "nosso pastor mandou", ou para ter seu nome falado lá na frente, o interessante é que quem faz coisas pequenas mas que ajudam a igreja nunca são lembradas, só as que fazem coisas super mega power grandes que são lembradas, enfim, a situação me entristece a cada dia.Segunda-feira li um texto que achei muito bom, que é o título desse post, portanto leiam ai, você entenderá a perfeita imperfeição da igreja!

Leitura: Mateus 18

Tem gente que ainda não entendeu que quando Jesus disse “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu aí estou no meio deles”, Ele estava ensinando qual é o vértice espiritual e histórico que dá significado à Igreja; ou seja: Ele ensina o que “realiza a verdade” da Igreja, como encontro humano.

E o contexto fala de reconciliação. Um irmão “ofendido” tem que procurar o “ofensor” e tentar ganhá-lo. E isto deve ser feito insistentemente, até que o próprio ofensor rejeite toda conciliação.

A palavra grega que designa essa “reunião” é mesma que fala de harmonia, como se o que estivesse em curso fosse uma “afinação de instrumentos”.

O outro pólo mais adulto dessa proposta está em Lucas, quando Jesus diz que se deve perdoar ao irmão até setenta vezes sete num único dia. Ou seja: a proposta de Jesus nos põe a todos de calça curta, e necessitados de dizer: “Senhor, aumenta-nos a fé; pois ainda não somos cristãos”.

Até o quarto século o que impressionou os “pagãos” que observavam os cristãos não era a “perfeição” deles, mas o amor e a graça com a qual se tratavam e tratavam o mundo.“Olhem como se amam!”—era a estupefação que ecoava nas palavras de gente que olhava os cristãos de fora, conforme vários testemunhos encontrados em antigos textos históricos.

Portanto, a perfeição da igreja é não se “vender como perfeita”, mas sim se revelar, sem ensaio e performance, como lugar de misericórdia e graça.
Não é possível esperar perfeição de nenhum de nós. Somos caídos e maus...o melhor de nós ainda é mau.

O que nos faz diferentes é nossa atitude, se é honesta com a nossa própria Queda, e, sobretudo, sincera com a Graça que todos nós temos recebidos.

Daí a perfeição do discípulo ser sua humildade... humildade para ser, sem ser ainda o que deseja; humildade para viver com misericórdia, pois ele mesmo carece dela, todos os dias, nos céus e na terra.

Repito: o problema da “igreja” nunca foram os seus erros humanos, mas sim a sua arrogância em relação a não se enxergar, e oferecer-se como a Representante de Deus na terra.

Quem desejar, que tente!

Mas no dia em que deixarmos de lado toda essa empáfia e formos apenas gente da Graça, então, assustados veremos o respeito que o mundo nos terá; conforme aconteceu até o ano 332 da presente era, ainda que algumas vezes o lugar do testemunho tenham sido cruzes e arenas...E havia problemas antes disso? Sim, sempre houve muitos problemas!

Quem conhece a História sabe deles. E quem lê os textos produzidos nos dois primeiros séculos, sabe da quantidade de dificuldades internas que os vários grupos cristãos tiveram. Todavia, tais problemas não foram problemas reais enquanto o sentido de “irmandade na Graça” esteve presente.

Não foi a perfeição da Igreja que abalou o Império Romano. Foi a sua perfeita-imperfeição; ou seja: sua humanidade vivida sob a graça; e que falava da Boa Nova em Jesus, não nela mesma. Nela havia humildade, serviço, confissão, comunhão e coragem sem empáfia.
Me sinto um bobo escrevendo coisas tão BÁSICAS, mas é que fico assustado quando vejo que os crentes de hoje não têm umbigo, e pensam que estão inventando a “igreja” agora.

E pior: dói-me ver que alguns dizem: “É assim mesmo...temos que nos acostumar...quando é que já foi diferente?”Bem, foi diferente apenas enquanto todos se sabiam filhos da misericórdia e buscavam renovar a mente conforme o entendimento na Graça; e que só se manifesta no nível horizontal como amor e simplicidade no trato humano, o que acontece naturalmente quando a arrogância dá lugar à gratidão em razão da consciência acerca do perdão recebido.

Jesus não pede perfeição —mesmo quando diz “Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai...”—, pois a única perfeição humana é assumir sua própria imperfeição, e, assim, imitar o Pai, não em sua Perfeita-Perfeição, mas em Sua Graça, que Ele derrama sobre justos em injustos.

A perfeição da Igreja é ser humildemente filha desse Pai que a todos trata com misericórdia!Quem não for cego, que veja; quem não for surdo, que ouça; quem tiver entendimento, não o feche; e quem tiver sido objeto da Graça, que a sirva aos outros.

Nossa perfeição é a Justiça de Cristo!

Fonte : caiofabio.com

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Nem neste monte, nem em Jerusalém


Por Daniel Grubba


"E Salomão lhe edificou casa; Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, E a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu repouso? Porventura não fez a minha mão todas estas coisas?" Atos 7.47-50
No sermão que selou seu martírio, Estevão ousou questionar a milenar "noção espacial" da morada divina (Deus limitado em alguma localidade). Neste trecho acima o primeiro mártir da fé cristã estava dizendo para os judeus religiosos que centralizavam a totalidade de suas vidas no Templo que "Deus não morava ali e que nunca estará confinado em nenhuma morada construída pelo homem".
Era como se hoje falasse nos dias de hoje: "Amigos judeus, o Deus Altíssimo pode ser invocado em Israel, em suas sinagogas, e também na Palestina que vocês tanto odeiam".
Ou se dissesse para alguns religiosos modernos: Queridos, a igreja-templo que vocês construiram não é a casa do Senhor, Deus não mora ali.
E naquele momento, o mesmo elemento que serviu para construir o templo, foi usado para matar Estevão. Pedras.


Não queremos dizer com isso que não é importante frequentar a igreja-templo. Não é essa a questão em pauta. Alias, você pode ir para qualquer lugar desde que seu coração seja um altar e sua vida uma morada do Espírito, posto que Jesus nos ensinou que ninguém se purifica ao participar de um evento religioso, como não se torna imundo por assentar-se na mesa com um publicano pecador.
Por sinal, Jesus era tão absolutamente livre desta "noção espacial-geográfica" que podia ia ao Templo em Jerusalém com a mesma disposição com que sentava-se numa mesa com pessoas de má fama.
Ele procurava a imagem de Deus nas pessoas e não em lugares ou coisas. Foi por isso que foi tão odiado pelos religiosos de pedigree. Ele reduziu ao pó a noção de que lugares, pessoas ou objetos podem tornar imundo (espiritualmente) o nosso ser - Toda sujeira que pode contaminar nosso ser, não está fora de nós, mas dentro.


"O que sai da pessoa é o que a faz ficar impura. Porque é de dentro do coração que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas consequências. Tudo isto vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras." (Marcos 7.21-22) - NTLH.

Ainda pensando na velha noção, alguns voltaram-se para Jesus e disseram: "Olha mestre, que lugar maravilhoso construimos para Deus". Então, ele olhava tudo aquilo, a construção belíssima, e dizia: Não ficará pedra sobre pedra. (Lc. 21 : 6) Pois, em três dias eu reconstruirei um novo templo, não feito por mãos de homens. (Marcos 14 : 58).

E João em seu evangelho, posteriormente, interpretou a fala de Jesus explicando para nós que Ele se referia ao "templo do seu corpo". Ou seja, o local da adoração em espírito e em verdade não é um espaço construído por mãos de homens, mas seu eterno corpo.

Não é Jerusalém ou Gerizim. Nem ainda Templo Maior ou casinha de sapê. Jesus afirmou: Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo." (Mateus 12 : 6) Por isso podemos dizer com convicção: onde dois ou mais estiveram reunidos em nome de Jesus, ali ele estará, e não importa o lugar. (Mt 18 : 20).

Posto isto, devemos dizer que Ele não é um deus limitado geograficamente e sua esfera de atuação transcende todas as nossas minúsculas concepções. Não é panteísmo (Deus em tudo e em todos). Trata-se antes da máxima de Jesus - tanto faz adorar a Deus em Jerusalém (local considerado o mais santo da terra) quanto em Gerizim (território considerado imundo pelos judeus de sua época) . Porque adora-se em espírito e em verdade (Jo 4 : 23)

Aliás, o Templo de Jerusalém foi destruído em 70 d.C. E os judeus continuaram a invocar a Javé, pois pouco tempo antes da destruição alguns judeus piedosos foram para Jamnia, liderados por Yachanan Ben Zakai, estudar a Torah e os profetas, centralizando a fé em torno das Escrituras, se desvinculando aos poucos da vida templária.

Em virtude deste ato inovador, a cultura judaica perpetuou-se na história. E os cristãos de semelhante modo, continuaram a invocar seu Deus, pois estavam centralizados em Cristo - Pedra Viva (I Pe 2 : 4), e nada mais.

Em unidade e comunhão, adoravam o Pai, mediante o templo do corpo de Jesus. Os cristãos se tornaram, por assim dizer, em casa espiritual e sacerdócio santo (I Pe 2 : 5). Nós, imundos em virtude de nossa natureza caída, nos tornamos pela infinita misericórdia, em "morada do Espírito" (I Co 6 : 19). E aquele que podia escolher habitar em palácios indizíveis, escolheu morar em nós.

Portanto, não espere o "santo domingo" para adorar. Você é a Casa do Senhor. Faça como Jesus ensinou e deixe que a adoração pública de domingo seja extensão de uma vida íntima com o Pai. "Entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará"- (Mt. 6 : 6)

***Postado por Daniel Grubba, editor do Soli Deo Gloria e colaborador do Púlpito Cristão

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Religiosidade e Seus Frutos.

"Quem entre nós poderia respeitar ou cultuar um Deus cuja mensagem implícita fosse:
Eu poderia ter feito sua mãe recobrar a saúde, porém você não suplicou nem se rebaixou o bastante?" Mark Driscoll

"Os Puritanos acreditavam que o Novo Nascimento resulta em preocupação social. A piedade genuína PRODUZ boas obras, que são atos de gratidão, não de mérito".
Billy Grahan dia 19/08/69

"O que precisamos nos EUA (e no Brasil, com certeza) é nos desfazermos de MUITA GENTE que temos na igreja. Creio que poderíamos fazer muito melhor trabalho se fôssemos discípulos dedicados e disciplinados como havia na igreja primitva." C.H. Spurgeon, falando sobre unidade

"Efésios 4.3 insta para que nos esforcemos em MANTER a unidade do Espírito, MAS NÃO nos diz para manter a unidade do mal, a unidade da superstição, ou a unidade da tirania espiritual."
James I Packer

"Deus pede que leiamos a Bíblia como UM LIVRO, como uma única história com um único tema."
J. Montgomery Boice, sobre livrearbítrio

"Quem pode admirar um Deus que é FRUSTRADO pela vontade rebelde dos seres humanos? (...) Se Deus não chama eficazmente pecadores a Cristo, é certo que nós também não teremos condições de fazê-lo." John F MacArthur Jr

"Eu creio que é anti-bíblico elevar o entretenimento acima da pregação e da adoração no culto da igreja. E eu me oponho àqueles que acreditam que técnicas de vendas podem trazer as pessoas ao Reino mais efetivamente do que um Deus Soberano." James I Packer

" É desagradável contestar honrados colegas evangélicos através de uma matéria impressa (ou virtual) (...) Portanto, paro por aqui." Isso quando de fato são honrados e evangélicos. Betochurch

"Esteja certo de que as pessoas que escutam os seus sermões estiveram lutando com a desobediência a Deus durante a semana que passou, e que eles quase certamente lutarão com a desobediência na semana que está apenas começando. Os pecados serão vários."
Leland Ryken

"É digno de nota que pregadores Puritanos, eles mesmos relativamente pobres, FORAM MODELOS especiais da caridade cristã aos pobres." Benjamim B. Warfield
"A dificuldade em apresentar nossos próprios méritos diante de Deus não é que nossos méritos não seriam aceitáveis a Deus. A dificuldade é que nós não temos NENHUM mérito nosso para lhe apresentar." John F MacArthur Jr

"Se a história da igreja nos ensina alguma coisa, ela ensina que as agressões mais devastadoras contra a fé sempre COMEÇARAM COM ERROS SUTIS que surgem de dentro."
Charles H. Spurgeon

"Embora eu me rogozije com conversões súbitas, eu tenho sérias suspeitas quanto a essas pessoas repentinamente felizes que NUNCA parecem ter se entristecido com o próprio pecado. Receio que esses que vêm tão FACILMENTE à sua religião que frequentemente a perdem completamente com a mesma facilidade." A.W.Tozer

"Assim, quando uma oração não é respondida, ele (quem orou) só tem de SORRIR vivamente e explicar: 'Deus disse NÃO!'" John F MacArthur Jr
"Pregar a Palavra e corajosamente e confrontar o pecado SÃO VISTOS como meios arcaicos, ineficazes de ganhar o mundo. Afinal de contas, essas coisas afugentam a maioria das pessoas (...)
Como se PUDÉSSEMOS fazer com que eles aceitem Jesus tornando-O de alguma forma mais agradável ou fazendoa mensagem dEle menos ofensiva."

Por que obedecer é melhor do que sacrificar?

Para entendermos melhor devemos voltar ao Édem.

No Édem havia sacrifícios antes da desobediência de Adão e Eva?

Claro que não, tanto que logo apos desobedecerem desencadeou todo o processo de maldição em todas as direções e foi necessario haver pela primeira vez o sacrifício (possivelmente de uma ovelha ou cordeiro) para que pudessem ser vestidos.

O sacrifício somente se tornou necessário após a desobediência (ou pecado ser concebido).

Melhor sacrificar do que obedecer se torna uma receita maligna, que contraria o desejo de Deus.

Por isso Davi cita, iluminado pelo Espírito de Deus, que Deus não se agrada em sacrifícios ou holocaustos (Sl 40, 50, 51).

Coração quebrantado e contrito agradam a Deus e Ele não desprezará (Sl 51).

Já o religioso, cheio de receitas e mandingas (que considera sacrificio agradavel) é abominável a Deus.

Arrependimento sincero e humilhação não podem ser fingidos como os fariseus faziam (os modernos deixam os antigos no chinelo).

E não tem como enganar a Deus, que tudo sabe, vê e sonda.

O perigo da espiritualidade desumana.


Em gênesis 3:5, a serpente propõe o germe de uma espiritualidade maldita: “sereis como Deus”.

A tentação de uma espiritualidade que nos arranque da vida comum é extremamente perigosa.
É uma das “mais astutas ciladas do Diabo”, tentando sempre nos fazer acreditar que podemos ser como Deus (Ef 6:11).

Ciladas estas que são combatidas com armas espirituais citadas na mesma passagem, que se resumidas todas apontam para a Palavra de Deus e oração e nem sequer fala de jejum. Se este é a grande arma contra demônios porque Paulo não o cita nessa passagem principal em toda a bíblia nesse assunto?

O assunto de Paulo é abrangente e inclui todos os demônios.
Será que alguma “classe especial” ficou de fora?
Será que essa é a saída hermenêutica e exegética dos religiosos?
A exigência de obediência cega hoje em dia, exigida por lideres mal intencionados (visam um fim, não importando meios utilizados) é altamente perigosa.

O grande problema é ir contra a verdade, colocando praticas religiosas como formulas ou receitas do tipo: “contra demônio só jejum e oração”, tomando como base Mateus 17:21[Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.] (todo versículo não consta das copias mais antigas em grego) e Marcos 9:29 (cujo acréscimo é e com jejum), e todos podem conferir nas versões mais serias e de estudo (estes trechos vem entre colchetes [ ], ou com notas de rodapé) e quem tiver a ILUMINA consulte as versões revistas e atualizadas.

O triste é ver como hoje ocorrem essas distorções de coisas que deveríamos ser mestres, e criam-se doutrinas baseadas em acréscimos, os quais Jesus jamais os citou.

Agora imaginem esse negócio de unção, (a do Leão, por exemplo) que é visto como uma possessão do Espírito Santo nos servos de Deus, levando-os a uma situação vexatória. Até onde eu sei, essa coisa de possessão ocorre no espiritismo. O Espírito Santo HABITA em nós (nos que crêem em Jesus e nas suas promessas contidas na Palavra de Deus).

Deus não assina em baixo de nada que não esteja contido em Sua Palavra. Essa desculpa de que Deus pode tudo se Ele quiser é diabólica, Ele se limita pela Sua Palavra, as quais contem suas promessas. Essa estória de dizer também que o que vale é a intenção e que os fins justificam os meios também são diabólicos e totalmente antibíblicos.

Questão delicada: culto ou show? A idéia secularizada dos templos / shoppings e dos cultos / shows tem sido altamente negativa para a espiritualidade hoje.

Muitos vão em busca de entretenimento religioso, e não de uma oportunidade de prestar (e não assistir) culto ao Senhor.

Em vez de adoradores, temos consumidores, gente que pode ser comparada aos pagãos romanos antigos que Roma entretinha com pão e circo. O crente deve buscar a realidade da graça de Deus.

Contraste doentio: celebridades ou servos?

Comete-se o engano de se atribuir esse crescimento dos tais “ministérios de louvor” a um avivamento, contudo , não ha avivamento sem três coisas fundamentais: humildade, quebrantamento e renuncia.

O numero de celebridades cristas aumentou imensamente. Nossos “artistas” disputam espaço na mídia, convivem como iguais entre os artistas seculares, que por sua vez, quando começam a cair em esquecimento correm para o meio “gospel”.

Artista produz arte, e no meio evangélico atual ha uma pobreza artística gritante, e acaba como diz o ditado: na terra de cego, quem tem um olho é rei.

Letras medíocres, coreografias tristes e repetitivas, teatro sempre procurando incutir medo ao invés de amor. Deus não procura celebridades mas verdadeiros adoradores, que o adorem em Espírito e em Verdade, que se gaste pela causa da cruz.

Paulo em suas cartas nos dá esse exemplo, executou grandiosos feitos, e sempre iniciava dizendo: Paulo, servo de Cristo Jesus. Servo não tem nome em letreiro, camarote, vontades ou mídia, mas tem as marcas de Cristo. Gl. 6:17.

Pastor é o Ungido do Senhor?



Por Jesser Medeiros

Quando o assunto é pastor há uma unanimidade quase insana da parte da massa evangélica ignara, de que o pastor é “o ungido do Senhor” e que sob nenhuma circunstância deve-se questionar a sua autoridade.

Mas o que é unção?

No Velho Testamento a unção era um ato específico dado por Deus a uma pessoa escolhida para a execução de uma determinada missão, e podia ser retirada a qualquer momento, assim como foi com Saul, quando o Espírito de Deus afastou-se dele, e sobre ele veio um espírito maligno. 1 Sm. 16:14 “Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava.”

Em Is. 45:1 está escrito: “Assim diz o SENHOR ao seu Ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão”.

A unção era dada a quem era e a quem não era servo de Deus, conforme vimos no texto de Isaias. Deus ungia quem bem queria para que sua vontade fosse realizada e a história da salvação seguisse seu curso normal.

Ciro era um rei pagão e nunca adorou ao Senhor. Entretanto foi ungido por Deus para libertar o povo de Israel para voltarem para sua terra.

Ungir, segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, é: “Pôr azeite na cabeça de uma pessoa.

Profetas foram ungidos{#1Rs 19.16},”Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.”

Sacerdotes também o foram {#Êx 30.30}”Também ungirás a Arão e seus filhos, e os santificarás para me administrarem o sacerdócio.”

E reis também tiveram o óleo derramado sobre suas cabeças para serem ungidos {#1Sm 16.1-13}”ENTÃO disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?

Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.(1)… (13)Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá.”Eram ungidos, portanto, quem Deus bem queria e entendia.

Tanto “o Cristo” (grego) como “o Messias” (hebraico) querem dizer “o Ungido”, um dos títulos de Jesus, a quem Deus escolheu para ser o Salvador da humanidade {#Jo 1.41;}”

Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).

{At 4.26-27}.”Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;” O Ungido do Senhor não é outro, senão Jesus Cristo o filho de Deus.

O Dicionário da Bíblia de Jonh Davis reafirma que as palavras Messias e Cristo significam “o ungido”.No texto de Lucas 4:18 assim está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”

O texto em epígrafe não se aplica ao pastor e sim exclusivamente a Jesus Cristo conforme citação do Novo Dicionário de teologia do Novo Testamento, vol. IV, pg. 677 onde se lê: “Em passagens como Is 61:1″ O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; ” e Ez 16:9, “Então te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo,” a unção deve ser entendida metaforicamente, sendo que, em Israel, a unção ritual era apenas disponível para reis e sacerdotes.

Is 61:1 deve ser entendido como autoridade. No NovoTestamento (Lc 4:18) este texto é aplicado a Jesus: Ele foi o ungido por Deus para ser o profeta prometido.”Atos 4:26 “Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido;”

Comentando este versículo, I. Howard Marshall em seu comentário ao livro de Atos p104, afirma que,”O emprego do termo ungido (i.é Messias) tornou inescapável à aplicação a Jesus”.

Então, como fica o pastor nesta história?A unção de Deus é universal, ou seja, recai sobre todos. Em I João 2:20 lemos: ” E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.”

No versículo 27 assim escreve o apóstolo:” Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.”

O texto é mais do que explícito. Todos somos ungidos e todos nós somos sacerdotes do Senhor conforme está escrito na 1 de Pedro 2:5 “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.”

No verso :9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”

Portanto, Pastor, Bispo, Presbítero e etc, não é unção com a conotação dada pelos reverendíssimos e, sim, dom do Espírito Santo de Deus. É comissionamento, é chamado. Diante do exposto, não vejo onde está esta unção especial defendida e requerida pela maioria dos pastores, principalmente os da linha pentecostal e neopentecostal.

Na carta escrita aos Efésios 4:11 o apóstolo Paulo diz que “ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.”

Notaram no início do versículo o “ele mesmo concedeu”? Em Mateus 22:29, Jesus diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” e ainda em Marcos 12:24 “Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?”

Defender portanto esta doutrina esdrúxula de que o pastor é o ungido do Senhor, e que é um ser inatacável, e intocável é induzir o irmão ao erro.

Não defendo aqui a desobediência ou rebeldia contra o pastor. Não é esse o objetivo deste artigo, mas sim o de demonstrar que nós os cristãos devemos seguir o exemplo dos crentes de Beréia que conferiam se tudo que lhes estava sendo ensinado, se coadunava com os ensinos bíblicos.

A palavra de Deus nos ensina que qualquer um que comete erro é digno de repreensão. Paulo em sua carta aos Gálatas no capítulo 2:11-14 repreendeu a Pedro publicamente por estar se portando de maneira errada.”

E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.

E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”

O ensino bíblico coloca a todos em pé de igualdade. Ninguém é superior a ninguém. Jesus ensinou que aquele que quisesse ser o maior, fosse o menor.

Não permitamos que teologias canhestras venham minar o nosso relacionamento com Deus, a igreja e nossos irmãos.

Todo pastor que anda consoante os ensinos neotestamentário é digno de honra bem como qualquer membro comum da igreja. Todos são dignos de honra. O membro não pode nem deve se colocar contra o pastor por discordar de algum pensamento seu, pois o pensar é livre e direito de todos. De igual modo o pastor não pode e nem deve perseguir o membro de sua congregação, chegando às vezes a expulsa-lo por discordar de um pensamento seu. Somos livres para tomar nossas decisões e libertos por Jesus para sermos realmente livres com o conhecimento da verdade.

”E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”(Jo 8:32)

Há que se ter bom senso, tolerância e acima de tudo amor uns com os outros.

Em sua primeira carta aos Coríntios o apóstolo Paulo afirma:”AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”

O amor é a solução para toda sorte de problemas que enfrentamos nas nossas igrejas. O apóstolo Paulo em sua I carta aos Coríntios 13:13 diz:” Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

Recomendo a leitura de todo o capítulo 13 desta carta com o firme desejo de que essa leitura surta efeito na vida de , todos nós.Certamente que este assunto não se esgota nestas poucas linhas, mas com certeza servirá para trazer um pouco de luz sobre o assunto.
Assim espero! E Deus me ajude que eu não seja excomungado pelo que escrevi!

***Fonte: Poimenia
Se voce acha que é "ungido" especial, intocavel, apesar de inventar um monte de heresias, pode comentar a vontade! Mas com certeza, sera questionado a altura.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A OUTRA FACE DE JESUS

Por: Hermes C. Fernandes

“Por aquele tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus, e disse a seus servos: Este é João Batista; ressurgiu dos mortos, e por isso nele operam estes poderes miraculosos” (Mt.14:1).

Depois de haver ordenado que João fosse degolado, Herodes passou a ser assombrado pela culpa. Depois de passado o efeito da bebida, ele se deu conta de que havia sido manipulado. Agora, ouvindo sobre os milagres que Jesus fazia, julgou que João havia voltado dos mortos para assombrá-lo.

Por que razão Herodes confundiu Jesus com João? Será por serem primos? Não! O fato é que Jesus, ao receber a notícia da morte de seu primo, foi para o deserto, lugar onde João desenvolvera seu ministério, e ali, realizou milagres, e alimentou uma multidão com cinco pães e dois peixinhos.

O cenário em que Jesus fizera tal milagre era o mesmo em que João conclamara seu povo ao arrependimento.

Mesmo afastado da sociedade, freqüentando lugares inóspitos como o deserto, a mensagem de João ecoou nos palácios e nas avenidas dos grandes centros urbanos da época.

O excêntrico profeta, que se alimentava de mel e gafanhotos, e se vestia como um eremita, tornou-se uma ameaça ao status quo. Principalmente, quando passou a denunciar os erros praticados pelas autoridades. Nem o rei fora poupado, pois tomara por esposa Herodias, a mulher de seu próprio irmão.

Alguém teria que calá-lo a qualquer custo. Porém, Herodes deparava-se com outro problema: a grande popularidade de João. Mandar matá-lo poderia provocar uma reação inusitada na população. Portanto, executar o profeta seria um suicídio político.

A alternativa foi tirá-lo de circulação por algum tempo, até que sua popularidade caísse. E para isso, Herodes ordenou sua prisão. Aparentemente, o problema estava resolvido. Mas havia alguém que ainda não estava satisfeito: Herodias. Para ela, o problema não era apenas político, mas pessoal. Sua honra precisava ser lavada.

“Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou tanto a Herodes, que este prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse. Então ela, instruída por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista” (6-8).

Era agora ou nunca!

Herodes caiu como um pato! Encantado pela sensualidade de sua enteada, o rei prometeu lhe dar qualquer coisa. Em outra passagem correlata, diz-se que Herodes ofereceu até metade do seu reino, caso ela quisesse.

Havia algo mais valioso do que a metade do seu reino: A cabeça daquele anunciava a chegada do reino de Deus. O próprio Jesus dissera que dentre os nascidos de mulher, ninguém era maior do que João.

Mesmo triste em ter que tomar uma decisão que lhe custaria a popularidade, Herodes, o rei fantoche, “mandou degolar a João no cárcere. A cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. Então chegaram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram. Depois foram anunciá-lo a Jesus” (10-12).

Qual seria a reação de Jesus? Uma explosão de raiva? Não! Amaldiçoaria Herodes? Nem pensar. Em vez disso, Jesus retirou-se para o lugar onde tivera Seu primeiro encontro com João, depois de adulto.

Naquele momento de dor, Jesus preferiu o silêncio e a solidão. Era a hora de revelar Sua outra face.

E sabe qual foi a resposta de Jesus a Herodes?
O texto diz que quando o povo soube onde estava Jesus, “seguiu-o a pé desde as cidades.” Jesus poderia ter dito: Deixem-me em paz! Respeitem o meu luto! Em vez disso, quando viu a multidão, “possuído de grande compaixão para com ela, curou os seus enfermos” (v.14).

Eis a resposta que Jesus deu a Herodes. No mesmo cenário onde João desenvolvera seu ministério, Jesus agora fazia obras ainda maiores. Herodes até poderia calar a voz de um profeta, mas não poderia impedir a expansão do Reino de Deus.

Mas não pára aqui.Como Rei, Cristo demonstrou possuir um perfil completamente diferente de Herodes e dos demais reis deste mundo.

Herodes estava preocupado era com sua popularidade. Jesus se preocupava com o bem-estar dos que O seguiam. São motivações completamente opostas.

Herodes era movido pelo amor-próprio. Jesus era movido por compaixão.

Veja o que diz o texto:

“Chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada. Despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si” (15).

Quem ousaria dizer o que Jesus deveria ou não fazer?

Jesus não era marionete nas mãos de ninguém, nem mesmo dos Seus discípulos.O Jesus que tem sido difundido em nossos dias não passa de uma caricatura, uma espécie de Cristo Genérico, que vive em função dos caprichos dos seus seguidores.

E muitos crentes acham que podem até “seduzi-lo” com suas danças e performances. Se agradá-lO suficientemente, a ponto de deixá-Lo ‘fora de si’, pode-se pedir o que quiser, que Ele atende imediatamente.Quanta tolice.

Mas a culpa não é deles. Como a culpa não era da enteada de Herodes. Ela foi apenas massa de manobra nas mãos de sua mãe. A culpa é dos líderes, que se acham detentores do monopólio do reino dos céus.

Mais duro juízo virá sobre eles. São guia de cegos!

E por causa deles, muitos profetas genuínos têm sido calados em nossos dias.

Anos atrás, tínhamos um programa de rádio no Rio de Janeiro, que estava alcançando uma grande audiência. O dono de umas dessas indústrias religiosas, mandou chamar o dono da emissora em sua catedral em SP para uma reunião. Lá ofereceu-lhe uma maleta com trezentos mil dólares para que fôssemos tirados do ar. O dono da rádio, nosso amigo há muitos anos, perguntou a razão que o levara a fazer tal proposta. Sabe o que ele ouviu do tal líder?- Neste ramo de negócios só há duas maneiras de se manter. Primeiro é fazendo-se ouvir, e segundo é fazendo calar a concorrência.

Este mesmo líder tinha um programa nesta emissora que era precedido por uma programação espírita afro-brasileira. O dono da rádio ofereceu-lhe aquele horário, dizendo que os espíritas não conseguiriam pagar por causa do aumento no preço. Sabe o que ele fez? Ofereceu pagar pela manutenção da programação espírita, para que seu programa não perdesse aquela audiência. Por vários anos, o programa de macumba foi mantido pelas ofertas e fogueiras santas daquela ‘igreja’.

Tenho pena das filhas de Herodias! Elas dançam conforme a música.

Mas não tenho pena de Herodes, nem tampouco de Herodias.

Mas me glorio na valentia dos profetas cuja cabeça acaba num prato, por não negociarem com a verdade.

Os discípulos de Jesus acharam que poderiam ditar o que Jesus deveria fazer naquele instante. Foi, de fato, um momento decisivo em Seu ministério. Se Jesus cedesse, Ele Se tornaria mais uma marionete nas mãos dos Seus seguidores.

Em vez de despedir da multidão, Jesus lhes disse: “Não é preciso que se retirem. Dai-lhes vós de comer” (16).

E há quem se atreva a querer colocar Deus contra a parede!

Se Ele é Deus, Ele é quem dá as ordens.

Ele não é rei de enfeite. Nem fantoche de ninguém.

Quando nos sentamos no banco carona de um carro, vemos a face direita de quem o conduz. Esta é a face da autoridade. Mas se a pessoa que conduz o veículo trocar de lugar com a que está no carona, em vez da face direita, sua face esquerda é que será vista.

Nos acostumamos tanto com a face esquerda de Cristo, isto é, com o Cristo que Se entrega, que Se faz servo, que acabamos estranhando, quando O vemos de outro ângulo, em Sua majestade e poder.

De fato, Cristo Se fez servo. Revelou-nos a Sua face de compaixão e amor. Mas isso não nos dá o direito de achar que Ele viva em função de nossos caprichos, e que nossos pedidos lhe soem como uma ordem.

O mesmo Cristo que esvaziou-Se, deixou Sua glória para caminhar por nossas ruas empoeiradas, agora está assentado em Seu trono de glória.

O mesmo Cristo que nasceu numa manjedoura, foi também o parteiro das estrelas. As mãos que foram fixadas pelos cravos no madeiro, são as que sustentam as galáxias, e mantém presos os planetas em suas órbitas.

Não podemos nutrir uma visão míope de Cristo. Ele é 100% Homem, mas também é 100% Deus.

Quando os discípulos disseram que só tinham cinco pães e dois peixinhos que um menino oferecera, Jesus disse: “Trazei-mos.”

Não sei o que Herodes fez com o prato contendo a cabeça de João. Mas sei o que Jesus fez com aquele punhado de pães e peixes.

Quem vai querer levar uma cabeça humana pra casa? Que serventia teria?

A resposta de Jesus àquele prato infame foram os doze cestos cheios de pães e peixes que sobraram depois que alimentara a multidão.

Imagino o que os convidados de Herodes devem ter sentido quando viram aquela cena repugnante. Talvez tenham até vomitado sobre a mesa.

Porém, a multidão alimentada por Jesus saiu satisfeita, arrotando peixe e palitando os dentes.

Dois reis. A qual deles servimos? O rei fantoche ou Rei dos reis?

Duas igrejas, a que entretém o rei e seus convidados, e a que busca agradar ao rei, alimentando os famintos de justiça.

Não quero estar num palácio onde se perde a cabeça. Prefiro estar no deserto, onde multidões são alimentadas.

Aquele menino que oferece seu lanche a Jesus é a antítese da enteada de Herodes. A propósito, Deus não tem enteados.

A menina pede... o menino oferece o que tem. Ela quer ser atendida, ele quer servir.

O resultado do desevangelho que tem sido pregado em nossos dias, é o surgimento de uma igreja pirracenta, mimada, que não reconhece a outra face do Seu Rei.

O Religioso, o Cristão e o Discípulo

A antropologia trata das características socio culturais da humanidade: costumes, crenças, comportamento, organização social. E os estudos até aqui efetuados pelos antropólogos encontraram um traço comum a todas as culturas: a religiosidade.

Jamais foi encontrada uma cultura atéia; pois as culturas dos povos, sem nenhuma exceção, buscam se relacionar com algum tipo de divindade.

Em suma, todas as pessoas têm algum tipo de fé. Até o ateu precisa de fé, embora de um tipo diferente, para afirmar que não crê na existência de Deus. Todas as religiões trafegam num caminho que tem algum tipo de fé como referencial. Desse modo, a religião é essencialmente o esforço humano supremo para se chegar até Deus.
O evangelho, por outro lado, é o esforço de Deus para chegar até ao ser humano.
É Deus tentando se relacionar com a humanidade. É Deus, o Verbo, se fazendo carne, "tornando-se em semelhança de homens e reconhecido em figura humana". É Jesus, Deus e Homem, vindo ao nosso encontro para nos dar vida abundante na terra e vida eterna no céu.

O evangelho é diferente de todas as outras religiões. Embora o ser humano tenha feito um esforço tremendo para transformar o evangelho num sistema de crenças, numa religião chamada cristianismo, podemos notar que isso jamais esteve nos planos de Deus. É só ler as Escrituras Sagradas. Jesus não mandou pregar o cristianismo. Ele disse: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15).

A rigor, Jesus não era sequer "cristão". Seus seguidores eram chamados de discípulos, e só foram chamados de cristãos muito tempo depois de Jesus ser assunto aos céus, na cidade de Antioquia. Porém, o vocábulo cristão não era nenhum elogio; antes, era um apelido, uma designação pejorativa. Ser chamado de cristão não tinha nada de especial; representava, na melhor das hipóteses, um proscrito social.

No início da era cristã, a palavra cristão era um adjetivo. Só séculos depois é que se tornou um substantivo, quando o ser "cristão" passou a ser o portal de entrada para a aceitação social e a base para uma grande carreira.

Jesus jamais utilizou a palavra cristão para designar Seus seguidores. Antes, a sua palavra preferida era discípulo, utilizada 269 vezes no Novo Testamento, cujo significado é "seguidor, aluno, aprendiz".

Será que há boas razões para isso? Claro!

Todo discípulo pode até ser um cristão; mas nem todo cristão é um discípulo. O cristão pertence a uma instituição; o discípulo é membro do Corpo de Cristo. O cristão costuma ser condicionado pelas circunstancias; o discípulo aproveita as circunstancias para exercer a sua fé. Os cristãos estão transtornados pelo mundo; os discípulos transtornam o mundo.

O cristão cria hábitos religiosos; o discípulo rompe com as formas. O cristão sonha com a igreja ideal; o discípulo trabalha para a igreja real. A meta do cristão é ganhar o céu; a meta do discípulo é ganhar vidas para o céu.

Mas existe outra diferença significativa: o cristão deixa a vida acontecer para ele; o discípulo deixa a vida acontecer através dele.

Isso quer dizer que o cristão geralmente vê a vida como algo vindo contra ele, sentindo-se como um alvo surrado, usando todas as suas energias para se proteger das flechas da vida.

O discípulo não é um alvo da vida, é um canal de Deus. Ao invés de viver se esquivando dos dardos inflamados da vida, é um canal da vida e do amor de Deus, sendo abençoado para abençoar os outros.

Jesus não quer que sejamos apenas cristãos, pois isso não basta. Os maiores inimigos do cristianismo são os próprios cristãos. Jesus quer que sejamos Seus discípulos. Você aceita o desafio?

Fonte: Blog do Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA

sábado, 8 de agosto de 2009

A religião daqueles que não se incomodam

“Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as suas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro. Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porém ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra” (Ezequiel 33:31,32).

De todas as religiões vãs do mundo, pode ser que não haja nenhuma tão triste quanto a religião dos que não se incomodam. A verdadeira religião envolve lidar com um Deus que mexerá no fundo do nosso caráter danificado pelo pecado com uma visão de cura verdadeira. Deus não se alegra em simplesmente nos deixar como estamos.

Se nós o buscamos com um pouco de honestidade verdadeira, conseguiremos alcançar o poder que é a força mais incomodante que existe. É uma força que irá ou transformar-nos em seres, cuja pureza caiba apenas no céu, ou nos levará a uma rebelião contra Deus que pode terminar apenas no inferno. Não há meio-termo.

E, mesmo assim, nós brincamos com a religião como se ela fosse uma experiência sem perigos, algo prazeroso no nosso “estilo de vida”, e não uma força transformadora.

Algumas vezes, simplesmente não vemos o quanto precisamos ser mudados, e reagimos de maneira defensiva à sugestão de que qualquer coisa em nós pode ser insatisfatória. Na verdade, podemos ter algumas falhas e erros, alguns hábitos não produtivos, e até uma ou duas neuroses.

Mas arrependimento parece ser uma palavra forte demais para as mudanças que precisamos fazer, e preferimos evangelistas que reconhecem como são respeitáveis as vidas que construímos para nós mesmos.

Outras vezes, simplesmente vemos a religião como uma experiência “interessante” ou “divertida” (ao invés de transformadora), algo feito para simplesmente aproveitar ou apreciar. Se mudança profunda de caráter é necessária nas nossas vidas, existem a ciência e a psicologia para este propósito, não a religião.
Deus, nós pensamos, existe para nos fazer sentir bem (não para nos irritar), e se agradecemos o evangelista de vez em quando por nos corrigir (de maneira educada e delicada, é claro), ainda assim a nossa gratidão é por uma experiência emocional que de alguma maneira nos fez “sentir melhor” por termos sido corrigidos.
E, tendo experimentado a religião, seguimos o nosso caminho sem nos incomodar e sem mudar.
Chega um momento quando as pessoas que andaram experimentandoa religião (“a busca do homem por Deus”) de repente se afastam.
E se realmente o encontramos? Não queríamos realmente chegar neste ponto!E pior ainda, e se ele tivesse nos encontrado?
(C. S. Lewis) – por Gary Henry

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pão e Circo

Por José Barbosa Júnior.

Na Antiga Roma, os Imperadores providenciavam para a satisfação do povo romano que nunca faltasse pão e circo.

A antiga expressão latina, até hoje utilizada e musicada por Caetano e Gil, diz que se o povo tiver pão e circo (panis et circenses) tudo estará bem. Não importa se a vida política, religiosa e ética está capenga, claudicante... desde que haja um pouco de alimento e riso, tudo estará bem.

Nos nossos dias, vendo a igreja evangélica atravessando mares já antes navegados (pois nenhuma heresia é nova) e que causaram naufrágios terríveis, essa expressão me veio à mente, e decidi acrescentar um outro aspecto: culto (cultus).

Quero interpretar como cultus tudo aquilo que é extático, tudo que se refere ao sentimento, ou melhor, à enfase dada aos sentimentos.

Vivemos a era dos mega-eventos, shows, cultos lotados de pessoas vazias, não vazias de fé – é bom deixar isso bem claro – mas vazias de conteúdo, o que me faz lembrar do texto sagrado onde Paulo afirma: “Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento” .

Note bem: não estou querendo julgar a intenção. Essas pessoas tem zelo, são sinceras, fiéis, crentes mesmo, salvas, mas sem entendimento. Vão atrás das emoções, sentimentos. É bom deixar bem claro também que não sou contra as atitudes emotivas, as experiências extáticas, gosto de um louvor alegre, de erguer minhas mãos em adoração, fechar os olhos, adorar em espírito e em verdade, mas não posso fazer de minha experiência a regra, pois o problema maior está aí: a experiência como regra.

Muita gente acha que o que vale é o que você está sentindo. Conheço um rapaz, ex-membro de uma Igreja Batista, que inclusive pregava na ausência do pastor, etc. que agora é Mórmon, e você quer saber por quê? Simplesmente porque ele sentiu (pois é assim que os mórmons explicam suas experiências) algo novo, diferente.

Esse rapaz se deixava levar pelo sentimento e não pela Palavra, que é base sólida para qualquer que nela busque a verdade.“Enganoso é o coração...” e “Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a Verdade”.

Há apenas duas opções:- Coração, sentimento, experiência ou;- Palavra, verdade, solidez.

Muita gente tem escolhido a primeira. O que importa hoje não é a verdade escrita, é a verdade sentida. Criaram até uma história de palavra logos e palavra rhema, o que é inexistente numa exegese simples do texto grego.

A argumentação da igreja hoje é fraca. Baseia-se no que se sente e quando o argumento é baseado no que se sente, se o oponente tiver a mesma argumentação, então estamos “fritos”. Recentemente passei por uma experiência interessante ao estar evangelizando com um grupo da Igreja Metodista do Jardim Botânico, na Avenida Atlântica (Copacabana - Rio de Janeiro), point de prostitutas, travestis, etc. Numa madrugada encontramos um rapaz que contou sua experiência: largou as drogas e a vida pesada que levava após entrar para o espiritismo.

Se nossa argumentação estivesse baseada em sentimentos, o que diríamos: Amém?

Ontem mesmo recebi um e-mail de um irmão que fazia críticas a um texto meu, e sua argumentação era que determinada igreja da qual ele faz parte e que tem o ministério “levítico”, tinha reunido recentemente 210 mil pessoas num estádio.

Respondi-lhe tacitamente que o Padre Marcelo reuniu 650 mil pessoas no Aterro do Flamengo, que o Círio de Nazaré (maior procissão católica do mundo) realizado em Belém do Pará, reuniu 2.000.000 (isso mesmo: dois milhões!) de fiéis diante de uma imagem.

Minha pergunta: Esse fato legitimiza a idolatria? Lógico que não! Uma regra básica de argumentação é que o mesmo tipo de argumento aniquila o outro, logo se o número de pessoas que a igreja do amado irmão reuniu foi de 210 mil, e ele se utilizou desse argumento para defender seu ponto de vista, logo, o maior número de pessoas nos eventos católicos daria a estes a supremacia do argumento. Cuidado então com os argumentos.

Nossa pregação e nossa vida devem estar pautadas na Palavra, ela é inerrante. Se os meus sentimentos me dizem algo e a Palavra diz outra coisa, fico com a Palavra.

Comentario meu:

Anestesiados, os crentes sem conhecimento, não se apercebem que vão tendo mais circo e cada vez menos pão.

sábado, 1 de agosto de 2009

ESSA DESGRAÇA DE TEOLOGIA.

Hoje ouvi umas perolas na TV.
Foram de um tal rev. João Batista (parecia um açougueiro, com um jaleco branco).
Começa assim: "Desde que inventaram essa DESGRAÇA de TEOLOGIA começaram a falar e fazer um monte de bobagens".
Depois, pasmem, disse: é uma "mentiraiada" (nem sabia que existia essa palavra), e no fundo tocava uma musiquinha "ta amarrado, ta amarrado, em nome de Jesus", convocando a todos a comparecerem domingo de manhã para participarem do pão "asmo" (asmo? pra mim era azimo!) e depois passarem pela gruta do milagre.
No final orou pedindo para "Gezus" (deve ser uma versão neopetencostal) tirar toda vibração negativa da vida e dos lares dos fieis (não sei de quem ou do que, nem me perguntem) e convocou anjos protetores para dar forças ao povo.
O fechamento foi hilário, aparece passando água no cabelo (já todo molhado) e falando: “depois de beber da água santa, passe também na cabeça, bastante, a água é santa e vai te abençoar”. (pensei que fosse falar tambem que ela santificava).
Entendi então o motivo porque ele disse que a TEOLOGIA era uma DESGRAÇA. Porque a TEOLOGIA expõe toda a sua bagaça.
Ah, ia esquecendo. O nome do programa é VERDADE NA TV, afiliado ao RR. Soares.