sábado, 30 de abril de 2011

POR QUE JESUS DOBROU O LENÇO?

O LENÇO DOBRADO (João 20:7)

Por que Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro  após sua ressurreição?  


Eu nunca havia detido minha atenção a esse detalhe.
Em João 20:7 -  nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado como os lençóis no túmulo.  A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara (Ap. João) e disse ela:  "Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram."

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.
Isto é importante? Definitivamente.
Isto é significante? Sim.
Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.
O lenço dobrado tem que a ver com o Amo e o Servo;  e todo menino Judeu conhecia a tradição.
Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.
A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.



Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".
Eu não sabia a respeito.
Se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria tocar a mesa porque o lenço dobrado queria dizer:
"Eu voltarei!"
Ele está voltando! O recado nos foi dado claramente!
Oro para que você seja abençoado com a paz e a alegria em saber que Ele está voltando e isso pode ser muito breve.
Esteja pronto, preparado!
Deus abençoe a todos vocês que crêem!

LIÇÃO EM FUKUSHIMA!


A carta a seguir foi escrita por Ha Minh Thanh, um imigrante vietnamita que é policial em Fukushima no Japão, a seu irmão, mas acabou chegando a um jornal em Shangai que a traduziu e publicou. 


Querido irmão,                                                        
                                             
Como estão você e sua família? Estes últimos dias têm sido um verdadeiro caos. Quando fecho meus olhos, vejo cadáveres e quando os abro, também vejo cadáveres. Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar ajudar e resgatar as pessoas.                                                                                                     

Estamos sem água, eletricidade e as porções de comida estão quase a zero. Mal conseguimos mudar os refugiados e logo há ordens para mudá-los para outros lugares.                                 

Atualmente estou em Fukushima – a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que se fosse relatar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos durante tempos de crise.          

 As pessoas aqui permanecem calmas – seu senso de dignidade e comportamento são muito bons – assim, as coisas não são tão ruins como poderiam. Entretanto, mais uma semana, não posso garantir que as coisas acabem chegando a um ponto onde não poderemos dar proteção e manter a ordem de forma apropriada.
                                                                     
Afinal de contas, eles são humanos e quando a fome, a sede se sobrepõe à dignidade, farão o que tiver que ser feito para conseguir comida e água. O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos, mas é como jogar um pouco de sal no oceano.                               

Prezado irmão houve um incidente realmente tocante que envolveu um garotinho japonês que ensinou a um adulto como eu, uma lição de como se comportar como um verdadeiro ser humano. Ontem à noite fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Era uma fila muito longa e notei, no final dela, um garotinho de uns 9 anos que usava uma camiseta e um short. Estava ficando muito frio e fiquei preocupado se, ao chegar sua vez, poderia não haver mais comida. Fui falar com ele. Ele contou que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai, que trabalhava perto, estava se dirigindo para a escola para apanhá-lo e ele, que estava no terraço do terceiro andar, viu quando a onda tsunami levou o carro com seu pai dentro.           
                                                                 
Perguntei sobre sua mãe e ele disse que sua casa era bem perto da praia e que sua mãe e sua irmãzinha provavelmente não sobreviveram. Notei que virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família. O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de bentô (comida) caiu. Peguei-a e dei-a a ele dizendo: “Quando chegar a sua vez a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Por que você não come”?  Ele pegou a minha comida e  fez uma reverência. Pensei que ele iria comer imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam esperando para serem distribuídas.

 Fiquei chocado.  Perguntei-lhe por que ele não havia comido ao invés de colocar a comida na pilha de comida para distribuição. Ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuí-la mais igualmente”.                              

 Quando ouvi aquilo, virei-me para que as pessoas não me vissem chorar. Uma sociedade que pode produzir uma pessoa de 9 anos que compreende o conceito de sacrifício para o bem maior, deve ser uma grande sociedade, um grande povo.                              

Bem, envie minhas saudações à sua família. Tenho que ir, meu plantão já começou.                            
                                                                 
Ha Minh Thanh

terça-feira, 26 de abril de 2011

Diferenças entre o orgulhoso e o humilde

por Paulo César Lima


O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.

O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.

Alguns exemplos talvez tornem mais clara a nossa reflexão:

O humilde, ao cometer um erro, diz: “Desculpe-me, eu me enganei”, e a sua intenção é a de sempre querer aprender, crescer. Já o orgulhoso comete um erro e diz: “Não foi minha culpa”, porque se acha acima de qualquer suspeita.

O humilde conhece seus limites e por isso não se lança a fazer coisas mirabolantes. O orgulhoso acha que pode tudo.

O orgulhoso tem sempre uma postura beligerante em relação às questões difíceis. O humilde mede suas palavras.

O orgulhoso faz da vida um palco de apresentações das suas façanhas. O humilde vive com o bom bocado que a vida lhe dá.

O orgulhoso às vezes tem atos de humildade, mas quando lhe é conveniente. Ohumilde por vezes sai dos seus limites, mas tem a coragem de reconhecer e reparar seus erros.

O humilde não tem nenhuma dificuldade para conviver com os que lhe são superiores. O orgulhoso faz encenações, mas não respeita ninguém.

O orgulhoso além de resistir àqueles que lhe são superiores, trata de pôr-lhes defeitos. O humilde reconhece seu lugar de submissão e se posiciona como tal.

O humilde sempre excede suas obrigações. O orgulhoso não colabora e ainda reclama do outro porque faz o que ele devia fazer também.

O humilde está sempre pronto a mudanças, ele fica procurando uma maneira melhor para fazer o que já sabe. O orgulhoso não aceita qualquer mudança que não seja sua criação.

O humilde deseja sempre compartilhar suas experiências; o orgulhoso teme concorrência.

O orgulhoso não aceita críticas, o humilde tem prazer em ouvir opiniões contrárias e retém o que for melhor.

O humilde cresce sempre, o orgulhoso é estagnado, pois vive iludido na sua falsa posição de superioridade.

O orgulhoso é cético, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao Criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.

O humilde defende as idéias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. O orgulhoso defende apenas suas idéias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.

Enfim, como se pode perceber, o orgulho é uma questão de consciência, não é comportamental; a humildade é também uma questão de consciência, portanto subjetiva.

Uma coisa é você se fazer humilde; outra coisa é você ser humilde.

Não esqueçamos que o mais humilde dos homens pode se tornar a mais orgulhosa das criaturas. Basta sairmos da posição para que fomos chamados.

***
Autor: Rev. Paulo Cesar Lima da Silva
Fonte:  Blog do Pr. Paulo Cesar Lima

sábado, 23 de abril de 2011

Por que o Juiz deve ouvir as duas partes?



  **Diretamente dos cafundós de MINAS GERAIS...**


   Seu Zé, mineirinho, pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu   num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono   do outro carro ao tribunal.
  
No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir seu Zé:



  - O Senhor não disse na hora do acidente 'Estou ótimo'?
  E seu Zé responde:

 - Bão, vô cuntá o qui cunteceu. Eu tinha cabado di colocá minha mula   favorita na caminhonete...



  - Eu não pedi detalhes! - interrompeu o advogado. - Só responda à   pergunta: O Senhor não disse na cena do acidente: 'Estou ótimo'?



  - Bão, eu coloquei a mula na caminhonete e tava desceno a rodovia...



O advogado interrompe novamente e diz:   - Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do   acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem.


Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar   meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que   simplesmente responda à pergunta?


Mas, a essa altura, o Juiz estava muito interessado na resposta de   seu Zé e disse ao advogado:
  - Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.


Seu Zé agradeceu ao Juiz e prosseguiu:

  - Como eu ía dizendo, coloquei a mula na caminhonete e tava desceno   a Rodovia quano uma picape travessô o sinar vermeio e bateu na minha  caminhonete bem du lado. 


Eu fui lançado fora do carro prum lado da rodovia e a mula foi lançada du outro lado. Eu tava muito ferido e não podia me mexê.


Mais eu podia ouvi a mula zurrano e grunhino e, pelo baruio, pircebi que o estado dela era muito feio. Em seguida o policiar rodoviário chegou. Ele ouviu a mula gritano e zurrano e foi até onde ela tava.


Depois de dá uma oiada nela, ele pegou o revorve e atirou 3 vêiz bem no meio dos ôio dela. Depois ele travessô a   estrada com a arma na mão, oiô para mim e disse:

  - Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. Como o senhor   está se sentindo?

  - Aí eu pensei...pensei...pensei bem e falei: ... Tô ótimo!