Como sempre aconteceu nos rebanhos pentecostalistas, as ovelhas são todas ouvidos para ouvir "Deus" falar com tremor e temor pela boca dos seus ungidos.
Mudar essa tônica que vem do tempo do cristiansimo Paulino, é operação quase impossível.
Já está no inconsciente coletivo pentecostal, não questionar Deus na figura do seu ungido ou sacerdote, como queiram rotular.
A confiança sincera em Deus foi substituída desde os tempos mais remotos pela submissão acrítica aos desmandos da casta sacerdotal despreparada.
Àquela relação irmão-irmão, amigo-amigo do tempo de Cristo, foi solapada e em seu lugar erigiram de novo a relação Vétero Testamentária do Deus dos exércitos que pune aquele que não obedece as órdens (absurdas) do "ungido do Senhor", a quem foi transferido o poder de abençoar e amaldiçoar.
Infelizmente, os líderes pentecostais, em sua maioria não gostam desse Deus apaziguado em sua ira, através de Cristo - Aquele que disse: quem for ofendido pelo inimigo,ofereça a outra face.
Infelizmente Pastor, as ovelhas foram educadas para nunca discutir o que a autoridade eclesiástica lhes ordenam, essa é que é a verdade.
Romper esse padrão é tarefa quase inglória.
Infelizmente, Pastor as ovelhas estão adoecidas, cheias de neuroses imprimidas pelo Deus legalista que se relaciona com os seus servos como se precisasse adestrá-los.
Infelizmente grande parte das lideranças eclesiásticas quando confrontada com a realidade do mal colocam sempre a culpa na congregação.
Esses pastores desvairados e imaturos precisam ser tratados pela Psiquiatria, pois são neuróticos formando neuróticos, imbuídos de um sentimento onipotente e infantil, como se a vida fosse uma aventura sem percalços.
Sinto-me gratificado, Pastor, pela sua voz corajosa gritando no deserto desse cristianismo de fachada.
Sinto-me gratificado, Pastor, pela sua voz corajosa gritando no deserto desse cristianismo de fachada.
Saudações fraternas
Levi B. Santos (http://www.levibronze.blogspot.com)
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