quarta-feira, 9 de março de 2011

CAMPANHA DE ARREPENDIMENTO



A comunidade evangélica, já há muitos anos, tem se utilizado das chamadas CAMPANHAS, no sentido de animar o povo para alcançar algo de especial.


Passamos na frente dos templos, e isso em qualquer cidade, e o que mais vemos são os mais diversos títulos de CAMPANHAS, como por exemplo:

CAMPANHA DAS MURALHAS DE JERICÓ,
CAMPANHA DAS SETE SEMANAS,
CAMPANHA DAS SETE SEGUNDAS-FEIRA,
CAMPANHA DAS SETE SEIXTAS-FEIRA,
CAMPANHA DA QUEDA DOS GIGANTES,
CAMPANHA DA FAMÍLIA, etc.


Sinceramente, até hoje não vi nenhuma vinheta de Rádio ou TV com uma chamada especial para qualquer CAMPANHA DE ARREPENDIMENTO.


Venhamos e convenhamos, uma CAMPANHA GERAL DE ARREPENDIMENTO seria totalmente bíblica.
Vejamos a convocação do profeta Joel:


EM PRIMEIRO LUGAR A ORDEM É FAZER A MAIOR PUBLICIDADE POSSÍVEL, DE TAL MANEIRA QUE AS PESSOAS SINTAM-SE INCOMODADAS.


Tocai a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores da terra. Joel 2:1ª
JOEL TAMBÉM ORIENTA QUAL A MANEIRA DE PARTICIPAR DA CAMPANHA.


Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal. Quem sabe se se voltará, e se arrependerá se deixará após si uma bênção, em oferta de manjar e libação para o SENHOR, vosso Deus? Tocai a buzina tem Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição. Joel 2: 12-15.


A CAMPANHA NÃO DEVE SER SOMENTE PARA ALGUNS – A CHAMAMENTO É GERAL


Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?


SERÁ QUE TEMOS DO QUE NOS ARREPENDER?

A confissão dos pecados e o perdão por Cristo
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 1 João 1: 8-10
A tricotomia espírito, alma e corpo, é dotada originalmente de algo chamado CONSCIENCIA, e ela existe exatamente para isto, chamar a atenção e incomodar sobre todo desvio de conduta do ser humano.


CONSCIENCIA funciona independente de todos os sentimentos que possamos ter. É uma espécie de CAIXA PRETA da alma e do espírito. Assim como nos aviões e trens, pode tudo se acabar, a CAIXA PRETA guardará todos os acontecimentos e acusará qualquer desvio de conduta, até mesmos aqueles na esfera dos pensamentos. Na consciência estão gravados os princípios do criador, uma espécie de DNA divino, afinal de contas fomos criados à Sua imagem e semelhança. Gênesis 1: 26.

Uma campanha assim faria com que de uma maneira coletiva, voltássemos a um estado original, limpeza total, acerto completo.
Nesse caso o acerto é infalível, não teremos mais que andar atrás das bênçãos, mas elas nos alcançarão:
E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR, teu Deus. Deuteronômio 28:2 
Soli Deo Glória              


Pr. Carlos Roberto (Blog Point Rhema)


quarta-feira, 2 de março de 2011

ENTRE MERCADORES, LIBERAIS E ORTODOXOS!

Cada vez mais conheço cristãos que não crêem em Jesus.

Cristãos e sacerdotes da religião cristã, mas, assim mesmo, atendem com mais facilidade qualquer valor ou estratégia, do que à Palavra de Jesus.
Tanto fez se são de linha extremada, exemplo: Neo-Pentecostal; ou se são da linha dos chamados Liberais.Não importa.

Os primeiros não crêem porque brincam com o nome de Jesus, enganando o povo sem pudor e sem temor de qualquer juízo de Deus. Já os do 2º grupo, não crêem também; embora, sem a insinceridade malévola dos primeiros.

Entretanto, tanto faz...
Os primeiros organizam “igrejas-franquias” para ganhar dinheiro. Todas elas são franquiadas... Recaíra sobre eles o que Jesus garantiu em Mateus sete que virá sobre todo lobo vestido de ovelha.

Já os de linha oposta, os chamados Liberais, não crêem também, mas, como são pessoas mais sutis e sofisticadas, desenvolvem meios psicológicos de permanência na “igreja” e até no “ministério”, pois, além do sustento, têm na “igreja” uma confraria, um Lions, uma maçonaria de velhas amizades e de cânticos saudosos;
valores psicológicos importantes para eles. Além disso, muitos precisam do púlpito como forma de catarse; do contrario, enlouquecem ou surtam seriamente.

Em meio a esses pólos, temos os Ortodoxos semi-Ateus. Perguntados sobre Deus, eles dizem que crêem. Mas o negam por todas as suas ambições e demonstrações de culto à instituição, como se esta fosse o próprio Deus.

Assusta-me ver como muitos pastores conseguem ficar pregando anos e anos aquilo no que não crêem.
Sim! Muitos e muitos deles não crêem mais...

Do 1º grupo, dos extremados neo-pentecostais, se pode dizer: “O meu povo perece por falta de conhecimento”.

Do 2º grupo, todavia, tem-se que dizer: “O meu povo perece por causa de seu suposto conhecimento”.

Já do 3º grupo, o dos Ortodoxos, tem-se que afirmar: “Meu povo perece por falta de amar!”

Ao mesmo tempo, quando vejo que qualquer das três tendências acima mencionadas, se misturam a algo que poderíamos chamar de “sincera ignorância”,
o produto é sempre o mesmo: uma espiritualidade de emblemas, de ritos, de cultos e de afirmações de crença — as quais serão tão mais importantes quanto sejam ou inconvenientes ou apenas escandalizadoras; neste último caso a relação com o escândalo é mais fácil de se apresentar nos do 1º e nos do 2º grupos;

posto que os Ortodoxos somente escandalizem pela Fobia do Escândalo que os possui como um demônio.

Quando o pastor de tal possibilidade espiritual é ainda sincero, vê-se que seu culto se dirige à Bíblia ou à Igreja. Mas não se sente que ele tenha nada além de fé como correção doutrinaria diante de seus olhos, existindo quase sempre infeliz e oco de amor.

Intimidade com Deus, então, passa longe.

Confiança e regozijo na esperança da Glória... desvanecem.
Coragem de pregar o Evangelho, simples como ele é, soa como atraso para uns, e, para outros, como falta de visão de mercado.

Os Ortodoxos, no entanto, temem e tremem...; mas amam mais as suas tradições do que a simples verdade do Evangelho; posto que se fossem do Evangelho, e tão somente do Evangelho, isso lhes tiraria os dois deuses que cultuam: a Bíblia, como livro inerrante, e a Igreja, como algo a ser defendido até a morte na Terra;
e os colocaria no chão instável da fé que apenas segue a Jesus sem fazer perguntas e sem acrescentar pesos.

O fato é que quem ama, ama a “igreja”; quem trabalha, usa a “igreja”; quem não crê, mas poesia a fé, o faz como recurso de sobrevivência psicológica, tendo a “igreja” como Divã.

Já os Ortodoxos, que amam a Deus como conceito Bíblico, esses existem tão vivos quanto a Estatua de Calvino.

Os 1ºs reúnem muito povo para alcançar muito dinheiro.
Os 2ºs tentam acalentar almas igualmente saudosas de Deus como as deles próprios.
Os 3ºs amam a Deus nas letras das doutrinas... E dizem: “...se ninguém ouvir e ninguém ficar, não importa...”; posto que eles continuarão debruçados sobre o Livro..., masturbando-se com os contornos e nuances das doutrinas...

Enquanto isto, quem teria pique para trabalhar, engana; quem teria mente para ensinar, descrê; e quem teria caráter para ser um Pilar de saúde, torna-se apenas uma Estatua de Sal.

Em algum lugar se ouve o grito do profeta:
“Sai do meio dela, povo meu!”

Caio Fabio.